Em sítios arqueológicos na Índia foram encontrados fragmentos ósseos trazendo marcas parecidas com tabelas de planetas. Isso há mais de 23 mil anos! Portanto, há muitos milhares de anos o homem já tinha percebido que o nosso comportamento estava de alguma forma relacionado com o movimento cíclico dos astros.
Especula-se que esse conhecimento nos foi transmitido por seres vindos do espaço, como pregam algumas correntes, ou ainda trazidos de antigas civilizações perdidas, como a Atlântida e a Lemúria.
A astrologia como conhecemos hoje começou a ser organizada há cerca de 5 mil anos a.C. pelos Sumérios na região da Mesopotâmia. Povos da Babilônia, Pérsia, Suméria e Assíria, além dos Caldeus (povos semitas do sul da Mesopotâmia).
Os caldeus inclusive eram chamados de astrólogos! A região onde viviam era de grandes planícies, o que permitia uma observação perfeita do céu. Observaram que a Lua e o Sol atravessavam sempre as mesmas constelações numa faixa do céu, que chamavam de Caminho de Anu. Anu era o Deus assírio-babilônio do céu e era tido como o pai dos Anunnaki, suposto grupo de divindades sumérias - o "povo vindo do céu".
Existem hieróglifos sumérios que mostram claramente: os annunaki eram um povo que vinha do planeta Nibiru. Isso é uma longa história, amplamente demonstrada pelas pesquisas do antropólogo Zecharia Sitchin em seu livro: O 12o. PLANETA. Recomendo a leitura!
Um dos mapas astrológicos mais antigos que existem é o do rei Sargão I da Babilônia (2.350 a.C). Esse conhecimento foi aos poucos incorporado pelo pensamento grego. Os pensadores gregos acreditavam que os elementos (ar, terra, água e fogo) eram a base dessa essa organização.
O grego Hiparco, matemático e astrônomo da escola de Alexandria introduziu a divisão da circunferência em 360 graus. Na mesma época Roma começava a abrir suas portas para a Astrologia. O Ascendente foi incluído no mapa astral em 80 a.C., quando os gregos notaram que era importante incluir o signo que surgia no horizonte na hora que a pessoa nascia. Exatamente aí incluiu-se na Astrologia a noção de Casas Astrológicas. O céu foi dividido em doze partes e o início era no Ascendente.
O grego Hiparco (Hipparkhos) foi um astrônomo grego, construtor de máquinas, cartógrafo e matemático da escola de Alexandria, nascido em 190 a.C. em Niceia. Hoje Iznik, na atual Turquia. Vejam o que ele realizou naquela época:
- Considerado fundador da astronomia também chamado de pai da trigonometria. Introduziu na Grécia a divisão da circunferência em 360 graus, melhorando algumas constantes astronômicas importantes tais como a duração do dia e do ano.
- Descobriu a precessão dos equinócios, mostrando que a cada ano o céu mudava de posição e que a cada 2.000 anos aproximadamente o equinócio da primavera atrasava 30 graus, mudando de signo, o que estabeleceu a noção das GRANDES ERAS ASTROLÓGICAS. (Estamos em transição da Era de Peixes pra Era de Aquário).
- Criou o primeiro astrolábio que media a distância de qualquer astro em relação ao horizonte, além de inventar o sistema de localização através do cálculo da latitude e longitude.
Pensa numa época em que você mesmo tinha que medir o céu, se quisesse desenhar um mapa astrológico. Naquele tempo a Astronomia e a Astrologia caminhavam juntas, a separação dessas áreas de conhecimento se deu mais tarde. Os antigos astrólogos eram sábios, tanto da ciência quanto do esoterismo e da filosofia.
Nessa mesma época Roma abria as portas para a Astrologia. Foi quando esse conhecimento entrou em ascensão no Ocidente. Isso inclusive ajudou a aperfeiçoar as regras de interpretação do mapa individual. Foi lá que a Astrologia atingiu seu auge. Tibério, Augusto e os primeiros Césares estavam abertos para o conhecimento grego. Consultavam a Astrologia para diversos fins. O Imperador Augustus ordenou que se cunhassem moedas com seu signo e aí... estava espalhada pelo povo.
Ao perderem espaço para os astrólogos, os intelectuais romanos declararam guerra contra a astrologia. Junto com a decadência do Império Romano e a ascensão da instituição católica, a astrologia começou a virar superstição. A guerra contra a astrologia iniciada pelos intelectuais da época ganhou a adesão da Igreja. Esse será assunto pra outro post, a história continua!
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