Ilustração de autor desconhecido
Quiron foi descoberto em 1 de novembro de 1977 na cidade de Pasadena, Califórnia. Não é um planeta, nem um asteroide. É um planetoide que orbita entre Saturno e Urano. Sua descoberta aconteceu em sincronicidade com o boom da terapia alternativa, da cura holística, da quiropraxia e da terapia de grupo. No auge da cultura das drogas nos anos 70, música new age, movimento punk, movimentos para salvar o mundo, as baleias, as florestas. Junto com os transplantes de coração, rim e fígado (vida humana prolongada).
Quíron é o curador ferido: a ferida da mortalidade, a dor da vida, as frustrações da alma. O glifo de Quíron é constituído pelo círculo do espírito e uma chave. A chave simboliza a abertura das feridas e os dons ocultos que nos ajudam a curar. Além disso, Quíron é a ponte para os mistérios além do mundo conhecido e para o reino transpessoal. A chave também representa um K, a inicial do sobrenome de seu descobridor, Charles Kowal.
A energia de Quíron é paradoxal, pois está curando ou ferindo, é oculta ou esclarecedora. Quíron representa as feridas que carregamos, as feridas que nunca cicatrizam, a dor de viver. Mas também indica as mudanças de consciência, de crenças, de comportamento e estilo de vida.
Quíron está entre os reinos de Saturno e Urano, indicando uma ponte entre realidades sociais e a mente superior. Entre a mortalidade e a imortalidade, entre a forma e estrutura e a vida além do físico e do conhecido.
Quíron é o professor mítico, o guru, o xamã e curandeiro. Representa a experiência de se sentir excluído e fora da tribo por ser diferente, não como todos os outros. Está associado a deficiências, deformidades, medicamentos alternativos, aprendizado e ensino. É o compromisso com a cura de si mesmo, dos outros e de nosso meio ambiente.
A aceitação das feridas é o medicamento curativo. Por meio das nossas feridas nos tornamos mais sábios. A ferida se torna nosso presente, nosso dom de curar os outros.
Sejamos felizes!!!
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