"Estou aprendendo sobre mim mesmo – não de acordo com algum psicólogo ou especialista – estou observando e vejo alguma coisa em mim mesmo; mas não a condeno, não a julgo, não a ponho de lado – apenas a observo.
Observo que sou orgulhoso – vamos tomar isso como exemplo. Eu não digo, “Eu devo pôr isso de lado, como é feio ser orgulhoso.” – mas apenas o observo. Como estou observando, estou aprendendo. Observar significa aprender que o orgulho envolve como ele veio a existir. Não posso observá-lo por mais de cinco ou seis minutos – se alguém puder, isso seria uma grande coisa - no próximo minuto torno-me desatento. Tendo estado atento e sabendo o que é a desatenção, eu me esforço para tornar atenta a desatenção. Não faça isso, mas observe a desatenção, faça-se ciente de que você está desatento – isso é tudo. Pare aí. Não diga, “Devo gastar todo o meu tempo estando atento”, mas apenas observe quando está desatento.
Avançar o que seja nesse processo seria realmente muito complexo. Há uma condição da mente que está desperta e observando todo o tempo, observando mesmo que não haja nada a aprender. Isso significa uma mente que é extraordinariamente clara calma, extraordinariamente silenciosa. O que tem uma mente clara, silenciosa, a aprender?"
The Impossible Question, pp 25-26
6 comentários:
Isso é complexo mesmo...
Li, reli, captei, mas não compreendi...rssss ♥
Prefiro contemplar.(isso é sem a mente!)
Beijo grande meu querido Marcelo!
Astrid Annabelle
Mas é isso mesmo, amiga!!! Contemplar é observar sem julgar - "estou observando e vejo alguma coisa em mim mesmo; mas não a condeno, não a julgo, não a ponho de lado – apenas a observo."
Pelo menos, foi o que eu captei...
bjos querida
Putz, muito difícil isso de não julgar... Mesmo quando julgamos aos outros, estamos no fundo julgando a nós mesmos, pois já fizemos a mesma coisa ou pelo menos, já pensamos em fazer.
Mas ainda discordo um pouco, observar tem sua importância, tanto quanto agir: se eu posso, porquê não mudar o que não está bom? Mudar é complicado por que exige esforço e muitas vezes nos acomodamos com situações, mesmo quando estamos infelizes com elas. Nos acostumamos com a dor, que depois de um tempo se transforma em companheira.
Por isso, que tal um grito de liberdade? A liberdade de poder escolher o caminho todos os dias, sem jamais deixar de se surpreender com as inúmeras opções que a vida oferece e sem ter medo delas. Abrir o coração e a alma para a possibilidade de.
beijo
Vou tentar aprender com vc!
Bjs.
Nossa, perfeito!!! Amei!!!!
Marcelito, que lindo!!!!!!!
No dia que meu filho do meio, seu xará, se gradou no doutorado em psicologia na UERJ, e o ez com um tem bem polêmico para a psicologia que teima em ser cientificista. Seu trabalho foi sobre Respiração Holótropica, um método de respiração para chegar a estados elevados de consciência, introduzido por Stanislau grof, psiquiatra. Que antes usava LSD... eu já partuipei e é uma viagem incrível!
Bem... dentro dos comentáros e justificações, ele citou um Homem que , lá nas suas especializações na Argentina, comentou que:
* tinha se zangado profundamente num Workshop sobr meditação, que os facilitadores pararm e lhe cahamarm a atenção pois ficava o tempo todo de olho aberto. No final , ele "chamou a atenção bem firme desses professores" pois ele, e já tinha participado de um grupo seu, a meditar de olhos abertos.
Ele meditava de olho aberto.
Ora, existem regras?
Eu adorei pois eu vium igual a mim ;)))
Eu muitas vezes medito de olho aberto.
Olho uma árvore, o céu, um ponto agradável e vou me distanciando.
E viajo mesmo!
Nós estamos sempre a usar ambos os hemisférios do Cérebro. O lógico e o subjetivo, lúdico espiritaul.
O importante é a união de ambos.
Creio que este exercício proposto de observar a nossa destenção é mai soiu menos isso.
VOU PENSAR MAIS SOBRE...;))))
Mas achei lindísimo e genial.
Afinal...Krishnamurti é Krishnamurti !
Beijos queridíssimo,
OBRIGADA!
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