1. Ando pela rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Eu caio...
Estou perdido... Sem esperança.
Não é culpa minha.
Levo uma eternidade para encontrar a saída.
2. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim levo um tempão para sair.
3. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Vejo que ele ali está.
Ainda assim caio... É um hábito.
Meus olhos se abrem.
Sei onde estou.
É minha culpa.
Saio imediatamente.
4. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Dou a volta.
5. Ando por outra rua.
(Texto extraído de "O Livro Tibetano do Viver e do Morrer" de Sogyal Rinpoche, Ed. Palas Athena.)
Conhecia este texto. Li o livro.
ResponderExcluirAqui, sempre encontro a beleza, seja em texto ou imagem. Quando iniciei meu blog, o seu foi um dos primeiros que li. Sempre venho, mesmo quietinha, só apreciando tuas lindas mandalas.
Deixo-te meu abraço!
Paz e luz pra tua vida.
Que lindo, Marcelo!!!
ResponderExcluirObrigada por compartilhar.
Quando puder, dê uma passadinha no blog, estamos divulgando a nova exposição.
Grande abraço.
Não, você postou esta pra mim! rssss
ResponderExcluirAcabei de receber este toque da amada Astrid!
Marcelo!!!!! Vale ouro isto!
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Venho te convidar para escrever um texto, um poema uma crônica, dar um conselho, opinar sobre fogo, instinto, luz! Venha participar dos Rosários de Fogo!
Basta me enviar um em-mail com seu texto e como e quando deseja participar: williamgaribaldi@gmail.com
Grato.
Um Beijo de Luz!
Marcelo querido, tenho lembrado bastante deste texto. Eu o tinha ouvido num seminário de Joseph Campbell mas não sabia de onde era.
ResponderExcluirObrigado por trazê-lo de volta...Vou recomendar. Beijos.
Marcelo
ResponderExcluirTexto de uma delicadeza, própria de quem instrui.
Abraço