segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

BREVE HISTÓRIA DO CARNAVAL

O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, influenciado pelas festas que aconteciam na Europa. Em países como a França e Itália o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Em Portugal as pessoas jogavam água, ovos e farinha uma nas outras. Essa festa acontecia num período anterior à quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje.

Já no final do século XIX, no Brasil, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos e cordões e os famosos "corsos", que ganharam força no início do século XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Esta é a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais. Os foliões costumavam freqüentar os bailes fantasiados, usando máscaras e disfarces inspirados nos bailes parisienses. As fantasias mais tradicionais e usadas até hoje são as de Pierrot, Arlequim e Colombina, originárias da Commedia dell'Arte.

A festa foi crescendo e se tornando cada vez mais popular com a ajuda das marchinhas carnavalescas. Chiquinha Gonzaga compôs a primeira música especificamente para o Carnaval em 1890: "Ô Abre Alas!". A música havia sido composta para o cordão Rosas de Ouro que desfilava pelas ruas do Rio de Janeiro no carnaval da época.

A primeira escola de samba foi criada pelo sambista Ismael Silva no dia 12 de agosto de 1928 no Rio de Janeiro. Chamava-se “Deixa Falar”. Alguns anos mais tarde, a Deixa Falar se transformou na escola de samba Estácio de Sá. A partir daí o carnaval de rua começa a ganhar novo formato. Surgem novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo, junto com os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.

Segundo dados de 2006, a indústria do carnaval movimenta anualmente cerca de 1 bilhão de reais e gera mais de 300 mil empregos. Só as escolas de samba do grupo especial gastam cerca de 100 milhões de reais em matérias primas - sem contar salários e serviços - para pôr seu enredo na avenida.

7 comentários:

  1. Oi Marcelo, é uma superindustria, não é mesmo ?

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  2. Olá Sônia! Verdade, uma industria que, apesar de todas as loucuras, tem como característica a alegria. E se tornou marca registrada do Brasil.
    super bjo

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  3. Li tudinho e gostei!
    bjs.

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  4. Fátima querida! Ótimo elogio, vindo de uma professora de história.
    super bjo

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  5. Ótimo post, bem claro e informativo, além de conveniente neste momento.
    beijos

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  6. Legal saber um pouco do que movimenta o Rio essa época do ano, eu acho fantástico o trabalho dentro de um barracão, e o desfile é um espetáculo...e o mais interessante pelo menos aqui no Rio é a quantidade de blocos de rua... Vamos botar nosso bloco na rua!!!! Beijos Roberta

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  7. Carne Valle, adeus a carne... terça feira gorda é o último dia antes do jejum da carne, da quaresma que irá terminar no sábado de aleluia.

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Os comentários são o maior estímulo pra este trabalho. Obrigado!