quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Histórias de Amor

Marianinha Diniz tinha um caso de amor com suas jóias. Todos os dias, abria seu farto estojo e passava horas admirando-as. Cobria seu pescoço de colares e se olhava no espelho, os olhos brilhavam de prazer. Mas ela não teve sorte. Assistira a estréia do filme Titanic justo um dia antes de embarcar num cruzeiro marítimo pelo litoral do Brasil. A paranóia foi tanta que o navio realmente acabou afundando. Infelizmente o colete salva-vidas não suportou o peso dos anéis, brincos, braceletes e pulseiras de Marianinha... ela desapareceu engolida pelo oceano. Seu corpo se transformou numa anêmona e entre seus tentáculos furta-cores se esconde um fabuloso tesouro de jóias de família.

20 comentários:

  1. Querido Marcelo

    Gosto muito destas suas histórias curtinhas de amor. Desta vez, entrou no surrealismo. Adoro isso! :)

    Abraço

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  2. Gostei.

    Na vida real, muitas vezes, a riqueza torna-se um peso que prejudida. As "jóiais" sejam elas as de pedras preciosas ou as de amores devem vir para acrescentar e não para ser uma entrave que nos afoga.

    Abraços, Marcelo e boa sexta-feira. Estou sentindo sua falta em meu blogg.

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  3. Bom Dia!
    Se gostei da postagem? Muito como sempre. Jóias de família são preciosas demais, mas adorá-las a ponto de nelas se espelhar é nóia mesmo. O resultado só podia ser esse. Parece que a história se repete. Que alguém resgate esse verdadeiro tesouro depositado no oceano e o traga para fora e o transforme em algo positivo para a humanidade.
    Beijos e abraços,
    Renata

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  4. Ainda bem que ela sucumbiu com suas jóias senão ia ter de voltar para buscar...
    Bjs

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  5. Algumas pessoas são prisioneiras do ter e se esquecem do ser.
    Adorei a sutileza com que colocou isso.
    Bjos no coração!

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  6. Oi Marcelo! Bom dia!
    Viajei na seu conto...
    Beijo
    Astrid Annabelle

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  7. É difícil saber o que e qdo abandonar algo que gostamos para salvar algo mais valioso, porque não damos o devido valor as coisas.

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  8. Hahaha. Fiquei passada com a história. Isso é que dá dar valor às coisas materiais.

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  9. OI Marcelo.
    penso que era a hora perfeita para Marianinha treinar o desapego,
    agora no fundo no mar segurando as jóis é mais difícil ainda de se libertar...
    beijo

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  10. pelos seus tentaculos se mostram cores, acho que ela encontrou seu verdadeiro amor, um peixe palhado de cor forte, que fica todo dia a seu favor!

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  11. Diz-se que no fundo do poço existe uma mola, e basta saltar sobre ela, para se encontrar a saída, doravante, é preciso que se deixe por lá, as ditas joias, pois que o peso, sacrifica...

    Bela história...

    Bjsss

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  12. Queridos!!! Dei muita risada dos comentários de vcs. Que delicia! Comentários muito sábios, que mereciam ser publicados junto com o post.
    Gostei, adorei e amei!!!
    bjo no coração de todos!

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  13. Ave Maria Marcelo!!!!!!!
    Bjs.

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  14. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Fátima, que comentário mais mineiro esse!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  15. Você conseguiu juntar mitologia grega com Tim Burton.
    Muito bom. Que história em quadrinhos não daria!

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  16. Gostei de +, fiquei a imaginar a pobre coitada lá no fundo do oceano...
    Paz e Luz

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  17. Vc,vc... Nada é a toa, tenho uma amiga q se chama Mariana Diniz e louca por jóias me ligou para ler o seu post:)

    Novo post em AEROSTATO.
    Água! Meus netinhos.

    Abração.

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  18. @ Gentil Carioca: adoro esse avatar, muito sugestivo... histórias em quadrinhos é uma bela midia a sem explorada!

    @ Andrea: Faz tempo que não aparece! vou lá te visitar tb!

    @ Renato: qualquer semelhança é mera concidência!!!! kkkkkkk tb vou te visitar.

    bjos e abraços

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  19. em tempos de apagões a histórinha iluminou meu coração.
    bjus

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Os comentários são o maior estímulo pra este trabalho. Obrigado!