"O mundo que nos cerca é oracular: fatos concretos confirmam ou advertem. A realidade nos fala o tempo todo, mas nós não damos importância a esses sinais e presságios porque não temos a atenção focalizada de modo ampliado. Um mundo não plenamente percebido é um mundo sem sentido, incompleto. Precisamos dirigir nossa atenção a tudo sem exclusões egóicas.
Apagar a história pessoal (o ego). Pela recapitulação da sua vida, o guerreiro pode livrar-se do ego. É uma "limpeza psicanalítica". Perder a importância própria: qualquer coisa é tão importante quanto nós.
Tomar a morte como conselheira.
Apagar o diálogo interior (pensamentos obsessivos).
Assumir a responsabilidade pelo que nos acontece. O guerreiro nunca é vítima e jamais se queixa.
Romper as rotinas (abandonar o conhecido, o familiar).
Ser um caçador (e não a caça). A caça é que tem rotinas.
Proceder como se fosse seu último ato, os atos do guerreiro são definitivos e estratégicos. Um guerreiro não se arrepende: ele não quer saber se o ato foi certo ou errado, ele o completa e parte em seguida. Ele não tem obsessões, acredita sem acreditar."
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