A sílaba OM é considerada por várias escolas, mestres e tradições o som primordial do Universo. Assim, pode-se afirmar que OM é o princípio, meio e fim. É a totalidade. Segundo o Mandukya Upanishad, OM é aquele que existiu e existirá sempre. É chamado na Índia por mátriká mantra, o som matriz matriarcal que tudo originou. Nos Vedas, é definido como “aquele que tudo inclui, a origem e o fim do Universo”.
Por tudo isso, OM é o mais conhecido e poderoso mantra, capaz de ressoar com nossa essência divina. Entoado corretamente, tem o poder de estimular os vários corpos do homem. Protege e abençoa, é o som do infinito e a semente de todos os outros mantras.
Quem pratica o mantra OM no Reiki de qualquer estilo (mentalizando o símbolo ou vocalizando-o) tem maior clareza, não se prende tanto a ilusões. OM é ainda o símbolo de vários ramos de Yoga e ocultismo. Seu símbolo contém três letras: A, U e M, que representam os três estados de consciência humana (sono, sonho e vigília). A letra A relaciona-se com o estado desperto, quando se começa o som. U representa todo estado sutil, o sonho. E M todo o mundo causal, já que tudo se dissolve no M, no sono profundo.
Dentro do símbolo há os cinco elementos do Universo – terra, fogo, ar, água e éter. Conforme o mestre hindu Pranavopanishad, o A é nirman (criação de tudo), é Brahma, o criador e a Terra. U é shiti (conservação do Universo), é Vishnu, o preservador. O espaço M é Pralaya (transformação do Universo), é Shiva, o destruidor e a iluminação. Observe que na existência tudo é regido por estas três energias: criação, preservação e destruição.
(Fonte de pesquisa: Livro “Estilos de Reiki – Xamânico, Japonês, Tibetano e Cristão” de Otávio Leal, Editora Alfabeto)
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