AS 7 FORMAS DE PRÁTICA DO MANTRA OM

A respiração deve ser profunda e sempre regular. O mantra se faz na expiração, sem tremor de voz. A nota musical deve ser a mais natural possível, para isso é preciso relaxar o corpo ao máximo, com a espinha ereta. O som começa com a boca aberta, mantendo a língua no palato mole (fundo do céu da boca) e a garganta relaxada. O som vem do centro do crânio, fazendo vibrar a garganta e o peito. Tente levar a língua mais pra trás, mantendo a boca aberta e o som se transformará num “O”. Ainda sem fechar a boca, a língua prende a passagem de ar, que ao sair pelas narinas cria o som do M, vibrando intensamente no crânio. Utilize as mãos para sentir a vibração passando do peito para a testa.

Outra maneira de entoar o mantra é começar pela letra O, emitindo seu som com a boca bem aberta e a musculatura do rosto completamente relaxada. Depois, deve-se emitir um M prolongado e ir baixando o tom de voz até sumir por completo.

O aperfeiçoamento das vocalizações depende da persistência. Dessa forma se desenvolvem também muitos poderes psíquicos. Há ainda sete formas de praticar o mantra OM:

1 – repetição do som Om – Om – Om – Om… por muito tempo. Estimula a concentração e a meditação.
2 – Ooooooommmm (contínuo). Estimula os poderes do praticante (Sidhis).
3 – Om. Dar ênfase à letra Ó. Fornece grande vibração na caixa craniana para os chacras superiores.
4 – É um sopro com o Om (soltando-se o ar). Pode-se enviar mentalmente esse som para qualquer pessoas, animal ou objeto com a intenção de harmonia (Reiki à distância).
5 – Ohmmmmmmmmmm. Inicia-se com a boca fechada, concentra-se no M contínuo. Essa prática recarrega as energias do praticante.
6 – Áaãóoõúuummmmmmmmm. Efeito global, atua energizando todos os corpos, nadis e chacras, permitindo vários estados de consciência.
7 – Õõõõõmmmmmm… Esse OM contínuo é o mais poderoso, o único que não se pode fazer sozinho, mas sempre em grupo, pois quando uma pessoa termina a outra começa.

(Fonte de pesquisa: Livro “Estilos de Reiki – Xamânico, Japonês, Tibetano e Cristão” de Otávio Leal, Editora Alfabeto)