Sempre que tiver tempo, deite-se no chão e olhe para o céu. Deixe que essa seja sua contemplação. Se quiser fazer uma oração, faça-a para o céu. Se quiser meditar, medite com o céu, algumas vezes com os olhos abertos, outras com os olhos fechados. Porque o céu está dentro também; do mesmo tamanho que ele é fora, também é dentro.
Nós estamos bem no limiar do céu interior com o céu exterior e eles são exatamente proporcionais. Como o céu de fora é infinito, assim também é o céu de dentro. Estamos exatamente no limiar; dos dois lados você pode ser dissolvido. Eles são os dois modos de se dissolver.
Se você se dissolve no céu exterior, então é oração. Se você se dissolve no céu interior, então é meditação. Mas no final dá no mesmo, você é dissolvido. E esses dois céus não são dois. Eles são dois apenas por sua causa; você é a linha divisória. Quando você desaparece, essa linha divisória desaparece. Então, o de dentro é o de fora e o de fora é o de dentro.
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